Reunimos Freud, Papai Noel e Neuromaketing. Vem!

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Freud explica. Tá, não é ele quem vai explicar isso aqui, mas quando nós falamos isso você entende que esse texto vai falar sobre CÉREBRO, certo? Então tá beleza, vamos lá:

Hoje vamos falar sobre Neuromarketing. Não somos muito favoráveis aos muitos rótulos e nomes diferentões dados às pipocantes novas estratégias de Marketing (inclusive falamos sobre isso aqui), mas o Neuromarketing não é novo e também não é uma estratégia. QUÊ?

Vamos te explicar tim-tim por tim-tim. Vem com a gente:

Existem dois dançarinos nessa valsa, a Neurociência e o Marketing. A primeira estuda o cérebro humano, suas áreas, funções e como cada uma delas atua para formar a personalidade e o comportamento dos indivíduos.

Já deu pra você perceber que esse conteúdo é muito relevante pro Marketing, né? Ele, que não é bobo nem nada, usa esse conhecimento pra aprimorar seus resultados. AKA: VENDER MAIS.

O Neuromarketing, então, utiliza a ciência para entender melhor como o consumidor processa a propaganda, como e o QUANTO ele pensa antes de fazer uma compra. Nessa equação, menos é mais: menos raciocínio, mais venda.

Parece coisa da C.I.A, mas na verdade isso não é uma novidade: essa dança – que bole, bole, bole, bole com o seu cérebro sem que você sequer seja consciente disso – já acontece há muito tempo e DIGO MAIS, você já foi manipulado por ela.

Um exemplo prático é a Coca-Cola, que pegou um personagem conhecido pela cultura popular (o Papai Noel) e trocou as cores de sua roupa. O bom-velhinho usava verde, sabia?
Provavelmente não, porque o Noel que você conhece é o Noel da Coca-Cola e não o senhorzinho barbudo das lendas de Natal alemãs.

“CARACA. Sabia não. Mas cadê a Neurociência nisso aí?”

Bom: a produtora de refrigerantes usa vermelho em sua marca por causa da Psicologia das Cores, que atribui emoções geradas nas pessoas a partir do contato com cada cor.

O vermelho causa nos indivíduos um certo senso de urgência e necessidade, além de estimular a energia. Parece vantajoso, certo? “Compre o meu refrigerante AGORA, não pensa muito não. Só compra”.

O Papai Noel agora passa a mesma mensagem. Todo mundo ama o bom velhinho, né? E compra tudo que tem direito no Natal. Aliás, se você fechar os olhos e eu te pedir pra imaginar o Natal, tenho certeza que você verá a cor vermelha.

Acha que isso é coincidência? Uma última pergunta: falta Coca-Cola na sua ceia de Natal? A-HÁ! Eureka. É assim que faz Neuromarketing.

Gatilhos

É importante frisar que isso é um processo inconsciente, ou seja, os consumidores não têm ideia de que estão sendo manipulados. Isso é feito o tempo todo, de muitas formas diferentes usando algo que podemos chamar de gatilho.

Os gatilhos são expressões, palavras ou imagens usadas pelo marketing para despertar vontades, criar sensações e basicamente conduzirem o consumidor ao produto sem que ele perceba que está sendo induzido.

Por exemplo, o gatilho de exclusividade: “pré-venda do produto tal” ou “exclusivo!”. Isso é uma instrução cerebral e você, sem pensar muito, acha que precisa daquele produto o mais rápido possível.

Como você deve suspeitar, isso é só a pontinha desse iceberg. Tem muita coisa interessante a respeito disso e muitos conceitos que você pode aplicar no seu negócio, aliás. Mas isso é coisa pra um bate-papo mais demorado. Vamos tomar um café, eu, você e o seu negócio?

E aí, Gostou?
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