“Mas approach é isso aí, borogodó, ziriguidum, balacobaco!”

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O que é experiência do consumidor pra você? O que é, verdadeiramente, conectar pessoas e serviços (ou produtos)? Em um mundo tão dinâmico e enlatado ao mesmo tempo – por mais paradoxal que isso seja – surpreender pessoas é a pedida. Vamos falar sobre experiência. Ponto final.

Não tem almoço de graça, mas escritório SIM!

Esse texto foi inspirado por uma ação que vi recentemente. A Toque e Estoque (porque a gente não tá ganhando pra fazer jabá), uma grande loja de móveis e decoração, disponibilizou seus ambientes de escritório para quem precisa de um lugar para trabalhar.

Assim, mesmo: você chega lá, senta, usa os móveis e a internet de alta velocidade de graça, sem agendamento prévio. Palmas para eles!

Obviamente isso é parte da estratégia de Marketing da rede – que é brilhante. Aproximar os clientes, estimular a interação com o produto, gerar confiabilidade e estabelecer relação com os consumidores: check!

A estratégia inteligente não apenas divulga a marca, mas realmente (reaaaalmenteee) pensa na experiência do consumidor: disponibilizar um ambiente de trabalho, assim, de graça, resolve problemas e é GENTIL.

Rumo à gentileza

Que a verdade seja dita: a propaganda nunca foi sobre gentileza, né? Nunca. Foi sobre convencimento, linguagem assertiva, o tal do approach que o Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho falam (clica aqui), mas nunca sobre o conforto do consumidor.

Não me entenda mal, ainda somos amigos – e muito – mas sei que nossa parceira tem alguns defeitinhos na natureza da sua personalidade.

Também não sou muito favorável aos novos nomes dados aos que deveriam ser velhas preocupações, como muitos fazem por aí, nem da segmentação de caixinhas infinitas dentro do Marketing, como se cada uma contivesse conceitos isolados (pois na prática nunca contêm).

UX Thinking

Apesar disso, gosto de falar sobre CX (Customer Experience ou Experiência do Consumidor).

E sabe por que eu gosto de falar sobre isso? Porque pensar na experiência do consumidor é pensar com gentileza sobre as sensações que a interação com a marca trará a ele.

É claro que, no final, é sobre lucratividade – como deve ser, mesmo -, mas é uma forma muito mais carinhosa de pensar lucrativamente, como propõe o Inbound Marketing.

Fica aí o toque, camarada!

A moral da história? Da próxima vez que for pensar uma campanha (ou contratar alguém para fazer isso para você, se você for empresário), que tal fazer com mais jeitinho, mais gentileza?

UX Thinking (se é que esse termo existe) é uma corrente de pensamento, uma nova forma de abordar a ideia e de tratar o moço e a moça que compra seu produto (ou sua marca).

No fim do dia, ver ações como a da Toque e Estoque (rs) rolando por aí é muito bacana, porque quer dizer que empresas estão realmente pensando sobre isso tudo com mais vontade.

É isso por hoje. Aquele abraço!

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