Marketing, coelhos e ratos.

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Ninguém gosta muito de ratos, né? A primeira coisa que alguém pensa ou fala ao chegar perto de uma casa velha e descuidada é dizer: “ai, deve estar infestada de ratos, SAI”.

O rato é símbolo ocidental comum para imundice, doenças, enfim, nada muito bacana é vinculado aos roedores em nosso inconsciente coletivo. POISÉ. NEM TODOS.

Vamos tirar um tempinho pra entender como um cara conseguiu pegar UM RATO (camundongo, pra ser mais específico), e transformar num império OBSCENAMENTE rentável, conquistando o coração – e os bolsos – do mundo inteiro.

Sim sinhô, vamos entender melhor a história por trás da criação do Mickey Mouse, o grande mandante do crime de Walt Disney – brilhantemente arquitetado, inclusive.

Hoje ele pode estar aparentemente em standby, mas a verdade é que tudo começou com esse pobremente desenhado camundongo (e não foi um conto de fadas, não. Deu trabalho, fez Walt Disney perder os cabelos e quase pedir pra descer desse brinquedo, mas deu certo). Tá pronto? Vem comigo:

“ME LEVA PRA VER O MICKEY!”, foi o que com certeza já pediu toda criança aos seus pais, que por sua vez também foram essa criança um dia (e lá no fundo ainda querem tirar uma foto com o tal do rato na frente da tal da bola gigante).

Parece bruxaria, parece lavagem cerebral, mas é MARKETING. DO BOM. SÉRIO. – eu ainda não tô plenamente certo sobre a parte de não ser lavagem cerebral, tem quem diga que é, rs.

Sei lá, o fato é: o camundongo VENDE. Vende muito – a Disney foi fio condutor para a criação e movimentação de um mercado bilionário de entretenimento. Criação de personagens e universos, longas-metragens, quadrinhos, parques de diversão. CUL-TU-RA.

Mas nada disso existiria se o Dono do Mundo, aka Walt Disney, não tivesse feito essas duas cositas aqui (anota aí, porque esse texto INTEIRINHO é sobre isso aqui que eu vou te falar, tá?): considerar outras opiniões e INSISTIR -muito- no seu negócio.

Onde eu quero chegar com isso? Então:

O legado da Disney é grande, mas talvez o maior ensinamento que Walt nos deixou foi: sua ideia pode ser boa, mas às vezes é preciso abrir mão dela e dar lugar à um plano MELHOR.

Na verdade, esse pode ser o movimento que irá definir se você vai pro esgoto ou vai virar Mickey. Não é nada pessoal, são negócios: experiência e feeling são as chaves que abrem as portas no mundo do empreendedorismo e, sem elas...provavelmente vai dar errado, tá?

Deixa o tio te contar um segredinho: a ideia inicial de Disney era criar um COELHO. Ele criou, mas levou um baita golpe da Universal, que roubou sua ideia e todos os seus funcionários. Chato, né? Ele perdeu certo dinheiro, crédito e esperanças quando isso aconteceu…

Como uma fênix, ele se reergueu e desenhou o camundongo, que nomeou Mortimer. Errado também. Já tava indo tudo pro buraco quando sua esposa sugeriu que ele trocasse o nome para…Mickey. Muito mais amigável, nénão?

Daí, meus queridos…tudo fluiu mais bonito que coreografia do Bolshoi. Show de bola.

Agora vamos à moral da história: se Walt tivesse desistido quando levou essa rasteira catastrófica dos estúdios Universal ou se tivesse fincado seu pé no chão com a força de mil sóis e dito “VAI SER MORTIMER E FIM DE PAPO!” talvez não houvesse tema para esse texto.

A troca de nome do personagem, afinal, foi uma bela jogada de Marketing. A confiança no potencial do seu negócio – o que provavelmente foi a única coisa que fez com que ele não jogasse tudo pro alto – mesmo quando pareceu que tudo ia dar errado também.

Tá vendo como isso pode ser decisivo para um negócio rolar? Parece coisa pouca, mas na prática os detalhes têm poder. MUITO poder.

Agora vamos falar de coisa boa? De detalhe a gente entende – e muito. Fecha a tampa do boeiro e vem pro maravilhoso mundo da Semeia clicando aqui.

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