Cristiano Ronaldo e Coca-Cola: o drama da anti-propaganda genuína

Cristiano Ronaldo

Hoje em dia tudo é tão armado, combinado e ensaiado dentro das relação de anunciantes e influenciadores que quando nos deparamos com um conteúdo genuíno isso nos causa muito mais impacto.

Quantos vídeos de nutricionistas criticando alimentos e bebidas industrializadas, com altíssimas doses de conservantes e açúcares você já assistiu? Dezenas, certo? Esse impacto de longe se assemelha ao prejuízo de 4 bilhões de dólares que a Coca-cola teve com a simples ação do jogador português Cristiano Ronaldo ao preferir água em vez de Coca e retirar duas simpáticas garrafas gorduchinhas do líquido negro de sua frente durante uma coletiva da Eurocopa.

O mundo é sincero, meu caro. E os números estão aí pra provar isso. O último episódio de Malhação que você assistiu (aos fragmentos, dividindo atenção com o celular na mão) teve 1,3 milhão de residências sintonizadas (segundo o IBOPE), já CR7 tem 300 milhões de seguidores conectados só no Instagram. Tá bom pra você?

E convenhamos, ao falar de audiência…

Residência não é igual a pessoa, e

Telespectador não tem nada a ver com seguidor.

O poder que um ídolo célebre tem ao influenciar é avassalador. E audiência hoje é mais preciosa que petróleo. O fato é que nós que trabalhamos com marketing e marcas estamos usando muito a audiência de influenciadores de qualquer nível e qualificação (tem muita gente perfeitamente preparada para influenciar a favor de marcas) como estratégias de nossos planos de comunicação. Vale a pena? Vale. Tem risco? Sempre tem. Ainda mais num mundo de celebridades meteóricas e lotes diários de novos influenciadores que mal compreendem sua audiência e influência.

Cristiano Ronaldo é mito, mas também humano. Por isso, colocar marcas grandiosas em saia justa faz parte da vida até mesmo pra ele. Abra uma bebida da sua preferência e sossegue o coração, afinal o prejuízo de bilhões de doletas não foi seu. Um brinde à genuinidade!

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